domingo, 25 de janeiro de 2009

cito


Meu nome é Márcio Roberto de Barros Monteiro; me chamam de cito e eu não sei porque. Algumas coisas sobre mim nunca poderei explicar. Nunca entenderei a razão de ter nascido assim exatamente como sou. Nunca explicarei porque nasci paulistano, branco, sagitariano e canhoto. Meu cérebro funciona diferentemente de noventa por cento da população, nos dois hemisférios. Surgem idéias, conceitos, iras e serenidades nos diversos lobos que me recheiam o crânio. Meu canhotismo pode determinar meu gosto musical, minha paixão exacerbada por cinema e minha dificuldade em amar. Talvez seja a influencia má dos signos do Zodíacos. O fato é que milênios de recombinações genéticas formaram minha complexidade física e intelectual até eu surgir, não exatamente como queria, mas como sou. E isto é fantástico.

12 comentários:

Rafael Vidal disse...

E você é absolutamente adorável!

Darshany L. disse...

vai ver cito vem de marcito, que vem de márcio.

não?

Dauri Batisti disse...

Texto muito interesasante; definição legal de si mesmo.

Um abraço.

Bel disse...

Sim é fantástico! E Davi já havia percebido isso, em um de seus salmos: "De maneira INCRÍVEL e MARAVILHOSA fui formado.Esta ciéncia é tão grandiosa, que não a consigo compreender."

Anônimo disse...

cada um com sua identidade e isso é realmente fantástico. odioso seria a mesmice contida na pluralidade das gentes... eu também sou canhota, diferente de muitos outros e a-do-r-o!

Unknown disse...

é a diferença que nos salva

Rayanna U. disse...

E nesse caso, não se é possível fazer, nem sequer, tudo de novo, né?

Vinícius Rodovalho disse...

Nem, eu não me arrisco a dizer de onde vem o "cito". Mesmo me parecendo óbvio, não arrisco. É que eu não gosto do óbvio, mas também não consigo explicar esse não gostar, que é parte de mim. Também não me explico, senhor Cito.

Confusões à parte - pelos genes, pelo Zodíaco, pelo Milagre da Criação, pelo acaso da combinação de moléculas orgânicas e disponibilidade de outras inorgânicas - estamos aí. Bilhões de solitários que não se entendem - tanto no modo reflexivo quanto no recíproco do verbo entender.

Daniel Savio disse...

Interessante descrição sobre ti, mas o "cito" não é devido as ultimas letras dos seus dois primeiros nomes?

Fique com Deus, menino Cronista.
Um abraço.

o Cronista disse...

Cito provém, de Marcito.
agora num sei pq me chamam assim, já que poderiam me chamar de qualquer outro nome, mas me chamam de cito, eis a questão.

Anônimo disse...

Nossa, esta de parabéns.
É mto bom conhecer o CITO ...!!!

Abração

Renatto disse...

Mui belo honey!
adorei a forma clara como você descreve algo tão obscuro que é o interior de alguem.
o seu por sinal é muito bonito e sincero.

bjo