
O que importa é a beleza interior, ouvi reiteradas vezes. Também repeti muitas outras na vã tentativa de dar crédito ao dito. De fato, o que vale é o exterior. Mas não sou quem o digo.
Garotas ignoram garotos feios, e garotos disputam garotas bonitas. É uma lei. Pessoas de melhor aparência ganham mais e estão em melhores cargos. Os belos recheiam novelas, filmes, e comerciais de todo tipo, dificilmente indivíduos dos subúrbios fora dos padrões sociais são vistos na mídia. “Agora não, Márcio” - é o chavão quando desponta algum feio no programa da Record. E é fácil de descobrir a razão.
A indústria da beleza sobrevive da depressão das pessoas. Gordura, magreza, estrias, nariz grande, rugas, espinhas, celulite são crimes imperdoáveis no padrão estético imperativo. Negras tem de alisar os cabelos; magras tem de turbinar os peitos e homens tem de bombar na academia. São horas infindáveis sob o sol e dias inteiros malhando. Apresentadoras e atrizes tem de se submeter as mais engenhosas cirúrgias pra corrigir a ação implacável do tempo. Todas querem a boca da Angelina Jolie, o nariz da Nicole Kidman e o bumbum da Juliana Paes.
Todos querem parecer outra pessoa. Os feios sobram nas festas, nas baladas são alvos de piadas, são desprezados no shopping. Só serão amados se tiverem rostos e corpos como os da revista. “Emagreça em 5 dias; queime gorduras; depile-se; alise, retire; ponha” é a ordem geral.
Aqueles que não desencanam ou desistem vivem amargurados esperando o dia que serão como os ídolos. A feiúra é um castigo! – pensam. As belas são temas de poema, de música. São fotografadas, pintadas em quadros e se tornam capas de revista. Não sobra espaço aos feios. É a maldição dos genes. Conheci gente que se matou por causa de uns culotes, calos, cabelo armado e dedos tortos.
Talvez ainda lancem um creme, um aparelho, dieta ou método que tornem todos em deuses, modelos. Enquanto isso, é viver lamentando-se. Pois, como dizem, me perdoem os feios, mas beleza é fundamental.
Garotas ignoram garotos feios, e garotos disputam garotas bonitas. É uma lei. Pessoas de melhor aparência ganham mais e estão em melhores cargos. Os belos recheiam novelas, filmes, e comerciais de todo tipo, dificilmente indivíduos dos subúrbios fora dos padrões sociais são vistos na mídia. “Agora não, Márcio” - é o chavão quando desponta algum feio no programa da Record. E é fácil de descobrir a razão.
A indústria da beleza sobrevive da depressão das pessoas. Gordura, magreza, estrias, nariz grande, rugas, espinhas, celulite são crimes imperdoáveis no padrão estético imperativo. Negras tem de alisar os cabelos; magras tem de turbinar os peitos e homens tem de bombar na academia. São horas infindáveis sob o sol e dias inteiros malhando. Apresentadoras e atrizes tem de se submeter as mais engenhosas cirúrgias pra corrigir a ação implacável do tempo. Todas querem a boca da Angelina Jolie, o nariz da Nicole Kidman e o bumbum da Juliana Paes.
Todos querem parecer outra pessoa. Os feios sobram nas festas, nas baladas são alvos de piadas, são desprezados no shopping. Só serão amados se tiverem rostos e corpos como os da revista. “Emagreça em 5 dias; queime gorduras; depile-se; alise, retire; ponha” é a ordem geral.
Aqueles que não desencanam ou desistem vivem amargurados esperando o dia que serão como os ídolos. A feiúra é um castigo! – pensam. As belas são temas de poema, de música. São fotografadas, pintadas em quadros e se tornam capas de revista. Não sobra espaço aos feios. É a maldição dos genes. Conheci gente que se matou por causa de uns culotes, calos, cabelo armado e dedos tortos.
Talvez ainda lancem um creme, um aparelho, dieta ou método que tornem todos em deuses, modelos. Enquanto isso, é viver lamentando-se. Pois, como dizem, me perdoem os feios, mas beleza é fundamental.