Uma das minhas sádicas aventuras secretas na atualidade é procurar estranhos no Bluetooth. Desde que descobri os recursos dessa interessante tecnologia, venho utilizando-a com compulsão. É quase um vício, meio obscuro, um tanto azul, como os quadros de Picasso.
Confesso toda a delícia de clicar em “Procurar” no meu aparelho e ver surgir, como um passe de mágica uma lista considerável de seres desconhecidos. Começou tímido, o hábito, por curiosidade, a título de aprovação. Era como um silicone recém implantado: só tocando pra ver. No caso, um toque azulado.
Daí perdi-me na compulsão. No ônibus, rua, restaurantes, por onde eu ia, eu tinha de consultar os aparelhos alheios, em inglória procura. Já achei de tudo, também. Desde a Gracinha,Lobão e a Superpoderosa, até o mais recente, o “Betinho tatoo”. Até hoje me pergunto o que significaria alguém no ônibus com o apelido: “Topa td por dinheiro”.
Eu não estava só, e instigado pelo grupo, voraz, insisti na busca. Entre as vermelhas mesas do Mac Donnalds, olhávamos em busca de qualquer sinal; seja de carisma ou de desaprovação. Suspeitei de um. Um sujeitinho mal encarado, acompanhado da namorada. Não tinha nenhuma tatoo visível, o que me fez mais desconfiado. Aonde Betinho teria escondido seu desenho da pele? – filosofei. Nem insistir em descobrir.
Apelamos, então para a gritaria. Aos berros indagávamos: Betinho, cadê você?! Porém nenhuma resposta foi ouvida. Ou ele não ouvia, ou estava com a boca cheia de picles e mostarda, ou pior..... o Betinho era......
P.S.: Se você quer saber quem matou Tais, ou tem uma sugestão para esse final, comente.
Confesso toda a delícia de clicar em “Procurar” no meu aparelho e ver surgir, como um passe de mágica uma lista considerável de seres desconhecidos. Começou tímido, o hábito, por curiosidade, a título de aprovação. Era como um silicone recém implantado: só tocando pra ver. No caso, um toque azulado.
Daí perdi-me na compulsão. No ônibus, rua, restaurantes, por onde eu ia, eu tinha de consultar os aparelhos alheios, em inglória procura. Já achei de tudo, também. Desde a Gracinha,Lobão e a Superpoderosa, até o mais recente, o “Betinho tatoo”. Até hoje me pergunto o que significaria alguém no ônibus com o apelido: “Topa td por dinheiro”.
Eu não estava só, e instigado pelo grupo, voraz, insisti na busca. Entre as vermelhas mesas do Mac Donnalds, olhávamos em busca de qualquer sinal; seja de carisma ou de desaprovação. Suspeitei de um. Um sujeitinho mal encarado, acompanhado da namorada. Não tinha nenhuma tatoo visível, o que me fez mais desconfiado. Aonde Betinho teria escondido seu desenho da pele? – filosofei. Nem insistir em descobrir.
Apelamos, então para a gritaria. Aos berros indagávamos: Betinho, cadê você?! Porém nenhuma resposta foi ouvida. Ou ele não ouvia, ou estava com a boca cheia de picles e mostarda, ou pior..... o Betinho era......
P.S.: Se você quer saber quem matou Tais, ou tem uma sugestão para esse final, comente.
7 comentários:
Não sabia que essa tecnologia era uma espécie de orkut para os ouvidos. Não tenho um desses, acho que não usaria,pois mal uso brincos.
De qualquer forma, adorei o texto e espero que ganhe um final a altura.
Como ninguém
não li esse texto aí de cima,li
outro e ameeeei!seus textos são ótimos!Meus parabéns e obrigada pela visita ao meu humilde blog!
:D
Céus... Quem é Taís? E que final é possível se ela, como Inês, agora é morta?
Bom, eu quero saber sim, quem matou a Taís. Acho que foi o Belizário (assim que escreve?).
Rsrsrs
E também tenho uma sugestão para esse final: o Betinho era...
Surdo!
Rsrsrs
Eu sei que é tarde pra comentar, mas lembrei de uma menina toda tatuada, que vocês até comentaram.
Não seria ela?
kkkkkkkkkkkkkkk
O Betinho era você????
Bom, meu celular é de pobre, não fazia nem idéia como funciona o bluetooth, só sabia que transmitia dados pro pc... É uma santa ignorância!!!
Fiquei curiosa agora... hehehehe
Mas, conta aí, como é seu nick??? "O cronista"???
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